Quem São As Abelhas Assassinas

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Quem São As Abelhas Assassinas
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Vídeo: Quem São As Abelhas Assassinas

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Anonim

As abelhas são um velho amigo do homem, com quem uma relação mutuamente benéfica foi estabelecida desde os tempos antigos. Mas você já ouviu falar de abelhas assassinas? Parece assustador e, na verdade, eles receberam o apelido por um motivo. E eles apareceram e se espalharam não sem ajuda humana. O desejo de melhorar a capacidade das abelhas europeias de produzir mais mel teve consequências graves.

Quem são as abelhas assassinas
Quem são as abelhas assassinas

A história do aparecimento de abelhas assassinas

Já em 1956, o entomologista e geneticista brasileiro Warwick Kerr criou uma nova espécie de abelha melífera - a chamada abelha "africanizada". No decorrer de observações e experimentos com as espécies de insetos africanos, ele descobriu que este último possui as propriedades que faltam aos seus congêneres: ele trabalha mais, voa mais longe, difere na resistência e dá muitas vezes mais mel.

Warwick trabalhou no cruzamento de abelhas para criar uma espécie melhorada que pudesse funcionar nas difíceis condições brasileiras. E logo após a descoberta das propriedades milagrosas da abelha africana, seus híbridos com espécies europeias foram criados. A manutenção desses insetos foi estritamente controlada até que um apicultor descuidado de um apiário vizinho libertou as abelhas.

A natureza desafiadora das abelhas assassinas

Com todas as suas características únicas, a abelha milagrosa tem um caráter muito caprichoso: é agressiva, forte e seu veneno é mais perigoso do que o de outros parentes.

Várias centenas de mortes humanas por abelhas africanizadas são agora conhecidas. Não é à toa que receberam esse apelido - "abelhas assassinas".

Os insetos híbridos atacam criaturas vivas em um raio de 5 metros e perseguem suas presas por meio quilômetro. Criadas no Brasil, elas já sobreviveram às abelhas "indígenas" da América do Sul e continuam a se mudar obstinadamente para o norte do continente, o que representa uma grande ameaça à saúde e à vida humana.

As tentativas dos brasileiros de destruir o híbrido malsucedido e perigoso foram em vão, pois as abelhas assassinas se multiplicaram muito mais rápido do que poderiam ser destruídas. Como resultado, a abelha ganhou maior distribuição e foi ajudada por sua extraordinária resistência, que foi enfatizada na criação da espécie.

Este inseto ataca tudo o que se move, incluindo gado, pássaros e, o pior de tudo, humanos.

No momento, a continuação da disseminação do híbrido ameaça reduzir a produção de mel, e também prejudica a agricultura dos americanos, já que a reprodução de muitas culturas de plantas depende diretamente da polinização delas por abelhas, e para tanto. é perigoso usar abelhas assassinas.

Também na América, um comitê de abelhas foi criado, trabalhando na invenção de uma maneira de impedir a disseminação do híbrido, e uma grande multa e até prisão foi atribuída para a importação dessas abelhas e suas larvas para o país.

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