Para os cães que vivem em família, seus donos os tratam como pessoas, não apenas os alimentam e cuidam deles, mas também os amam de todo o coração. Mas quando o animal começa a ficar muito doente e esta doença lhe causa um tormento insuportável, as pessoas devem decidir se vão usar a eutanásia e sacrificar o cão doente. Em muitos casos, essa difícil decisão será mais humana do que condenar o animal à dor e à angústia.
Quando é mais humano sacrificar um cachorro
A eutanásia de animais em clínicas veterinárias é realizada por motivos sociais e médicos. Os primeiros incluem casos em que os donos simplesmente não têm os fundos necessários para tratar um cão doente, mas esses casos são muito raros - as pessoas tentam fazer todo o possível para que o animal se recupere.
Na verdade, não existem muitos indicadores médicos. Esses incluem:
- alterações patológicas irreversíveis e lesões da medula espinhal (mielite, doenças neurológicas de 5º grau, ruptura da medula espinhal);
- insuficiência renal aguda causada por falta de tratamento adequado;
- uremia devido a insuficiência renal crônica, coma hepático;
- tumores malignos na última fase (osteossarcoma, angiossarcoma, leucemia, etc.);
- doenças cardíacas graves, insuficiência respiratória;
- lesões incompatíveis com a vida.
A eutanásia também é permitida no caso de aparecimento de descendentes indesejados ou inviáveis (antes de atingirem a idade de 10 dias), e se houve um ataque irracional a uma pessoa, causando-lhe lesões.
Nestes casos, por mais que ame o animal e por mais que queira curá-lo, será mais humano e sábio salvá-lo do tormento. Seus sintomas devem ser conhecidos por todos os donos de cães doentes. Nestes animais, a síndrome da dor se manifesta por latidos e gemidos, uivos e até sons que lembram gritos e gemidos. Especialmente os cães pacientes, mesmo com dores fortes, podem se comportar com muita calma ou muito agitados, enquanto experimentam periodicamente ataques de respiração rápida. A falta de sono ou sono curto e agitado também são sinais de dor aguda.
Como isso acontece
A Duma Estadual discute há muito tempo o projeto de lei "Sobre o Tratamento Responsável dos Animais". Este projeto de lei proíbe o uso de métodos dolorosos como exsanguinação, sufocação com gás inerte, embolia, etc. para eutanásia em animais. A eutanásia não deve causar sensações dolorosas no animal, uma sensação de medo ou causar-lhe sofrimento físico.
A eutanásia é realizada somente após o veterinário concluir que o cão não pode ser curado.
Caso o dono tenha decidido sacrificar o cão, o veterinário pode ir até a casa para isso, de forma a não expor o animal ao estresse mais uma vez. O procedimento é realizado em duas etapas - primeiro, o cão é imerso em anestesia profunda, na qual adormece e para de sentir qualquer coisa, e então uma droga potente é injetada nele para interromper a atividade cardíaca.